A INCLUSÃO NO COTIDIANO DA ESCOLA



A LIBRAS COMO INSTRUMENTO DE INCLUSÃO SOCIAL

PALESTRANTES: LÚCIA E SARA

“Não importa qual é a situação, todos querem ser felizes.”
                É fundamental que cada professor se sinta estimulado a repensar as ações frente ao processo de ensino e aprendizagem, para que possa refletir sobre o dia a dia da sala de aula e as práticas inclusivas.
                Com esse pensamento, os professores da Escola Poncho Verde, estiveram reunidos para a Formação Continuada, no dia 13 de novembro de 2015, quando as professoras Lucia Andrade e Sara Oliveira, trabalharam sobre o tema “A Inclusão no Cotidiano da Escola”.

Hoje se sabe que a linguagem não é utilizada apenas como forma de comunicação, mas, é através dela que se constitui o pensamento, logo, toda a reflexão e as diferentes aprendizagens humanas. Por isto, seu papel na escola é incontestável, pois representa não apenas um facilitador na interação entre alunos-professor e aluno-alunos, porém, um instrumento importante para a construção de significados e acesso aos conteúdos socialmente produzidos. Baseado nisto, compreendemos que não se pode realizar a inclusão educacional, sem que se considerem as necessidades específicas dos sujeitos sociais que possuem deficiências ou dificuldades de aprendizagem com implicações diretas no processo de desenvolvimento linguístico. Neste sentido, destacamos a realidade dos indivíduos que possuem limitações auditivas, identificados como surdos, que revelam especificidades linguísticas, ainda negligenciadas pela sociedade constituída – em sua maioria – por ouvintes. Dessa forma, a presente formação objetiva discutir as especificidades deste grupo, bem como o papel da sua língua natural: a Libras – Língua Brasileira de Sinais no processo de inclusão social, tomando-a como principal referencial e recurso comunicativo a ser utilizado pelos educadores nos diversos níveis de ensino.
Sem uma formação específica nesta área é praticamente impossível aos professores realizar a inclusão do surdo na sala de aula. Infelizmente, a maioria deles não possui informação e formação específica na área da surdez e não conhecem a língua própria dos surdos – a Língua de Sinais – o que inviabiliza o processo de comunicação e interação entre professor e aluno, surdo e ouvinte.
 Fica claro que para atender às necessidades e expectativas dos surdos e contribuir para a formação de sua cidadania, o professor deve estar aberto a mudança, à aprendizagem de uma nova língua.Esta é uma forma de ultrapassar as barreiras que, muitas vezes, se colocam entre a instituição de ensino e a sociedade, entre o aluno e o professor.
Dessa forma, é fundamental que cada professor sinta-se estimulado a repensar suas ações frente ao processo de ensino e aprendizagem. E que possa refletir se sua postura em sala de aula pode ser traduzida como uma prática marcadamente inclusiva.


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